terça-feira, 19 de junho de 2012

Temperança

  "Quão bom seria se todo o filho de Deus tivesse a impressão da necessidade de ser moderado na comida, no vestuário, no trabalho, de modo que faça a melhor obra para a causa de Deus. Quando o obreiro se vê sob a pressão do trabalho e dos cuidados, e se acha sobrecarregado mental e fisicamente, deve afastar-se e descansar um pouco, não para uma satisfação egoísta, mas a fim de se preparar melhor para futuros deveres. Temos um inimigo vigilante, que se acha sempre em nosso encalço, para se aproveitar de toda fraqueza e tornar eficazes para o mal suas tentações. Quando a mente se acha esgotada e o corpo enfraquecido, ele se pode aproveitar e pressionar a alma com as mais fortes tentações, para fazer cair o filho de Deus. Que o obreiro do Senhor economize cuidadosamente suas forças; e quando cansado das tarefas que repousam sobre ele, afaste-se e descanse e comungue com Jesus. Review and Herald, 14 de novembro de 1893.

    O mau uso de nossas forças físicas abrevia o período de tempo em que nossa vida pode ser usada para a glória de Deus. E nos incapacita para cumprir a obra que Deus nos deu para fazer. Condescendendo com a formação de maus hábitos, recolhendo-nos tarde, satisfazendo o apetite com prejuízo da saúde, pomos os fundamentos da debilidade. Negligenciando os exercícios corporais, fatigando em excesso a mente ou o corpo, desequilibramos o sistema nervoso. Os que assim desconsiderando as leis naturais, encurtam a vida e se desqualificam para a obra, são culpados de roubo para com Deus. E também estão roubando a seus semelhantes. A oportunidade de abençoar a outros, que é justamente a obra para cuja execução Deus os enviou ao mundo, foi abreviada por seu próprio procedimento. E incapacitaram-se para fazer mesmo aquilo que poderiam ter realizado em espaço de tempo mais breve. O Senhor considera-nos culpados quando por nossos hábitos prejudiciais privamos o mundo do bem. Parábolas de Jesus, págs. 346 e 347.

    Nosso Deus é sempre misericordioso, cheio de compaixão, e razoável em todos os Seus reclamos. Não requer que sigamos um procedimento que resulte em perda de nossa saúde ou no enfraquecimento das nossas faculdades mentais. Ele não quer que trabalhemos sob uma pressão, uma tensão tais que nos levem ao esgotamento e à prostração dos nervos. O Senhor nos deu raciocínio, e espera que o exerçamos, e procedamos de acordo com as leis da vida que se acham em nós, obedecendo-lhes, de modo a termos um organismo bem equilibrado. Um dia segue a outro dia, e cada um deles traz consigo suas responsabilidades e deveres, mas a obra de amanhã não se deve fazer entrar à força no dia de hoje. Os obreiros da causa de Deus devem sentir quão sagrado é o caráter da mesma, e se devem preparar para a obra do dia seguinte mediante o emprego judicioso de suas faculdades hoje. Review and Herald, 7 de novembro de 1893. "




(Texto retirado do livro Serviço Cristão, pag. 188-189.)

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